domingo, 21 de outubro de 2012

O PAPEL DA OSTEOPATIA NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA


 
A coluna vertebral tem como função principal a sustentação do esqueleto humano. Ela deve ser flexível, mas também deve ser forte e rígida, especialmente quando sob carga, para manter as relações anatômicas e proteger a medula espinal.

Não existe uma só causa para as dores lombares, pelo contrário. A maioria de dores lombares não tem uma patologia séria como etiologia e passam com o tempo e sem intervenção cirúrgica.

Existem três classificações para lombalgias. Em primeiro lugar temos a Lombalgia não-específica que é o tipo mais frequente de dor lombar e 95% dos pacientes enquadram-se neste grupo sendo consequência de um espasmo muscular, dor mecânica ou relacionada com má postura, distensão muscular, causas degenerativa (discartrose, espondiloartrose), síndrome do piramidal e/ou disfunção somática.

Outras das consequências da lombalgia é por compressão de uma raiz nervosa. Normalmente as compressões ou irritações nervosas são provocadas por protrusões, prolapsos ou hérnias discais.

Por último por patologia específica, tais como tumores, infeções, fraturas, patologias inflamatórias (ex: espondilite anquilosante), osteoporose, espondilose, ou patologia renal como causa para as dores lombares e que deverão ter acompanhamento de médico especializado.
 

A incidência e a prevalência da dor lombar são de tal modo elevadas que passou a ser considerada como causa de grandes prejuízos económicos, representando a queixa mais observada nos serviços de saúde. As dores lombares situam-se entre as 20 queixas mais comuns em adultos que procuram os serviços médicos. Atualmente compreende uma importante causa de falta ao trabalho e de baixas médicas, em razão da deficiência funcional causada.

Cerca de 80% da população, em algum momento de sua vida, já apresentou ou ainda apresentará episódio de dor lombar.

Normalmente, a região do corpo que está em disfunção somática (ou osteopática) encontra-se em estado de HIPOMOBILIDADE, gerando compensações de estruturas vizinhas que entram em estado HIPERMOBILIDADE, as quais geralmente compreendem o local em que o paciente refere a dor. Essa dor pode ter várias possibilidades de causas diferentes sendo a dor na coluna lombar apenas consequência das adaptações e compensações que o corpo sofreu.

O tratamento apenas da região lombar (tratamento mais localizado), muitas vezes, não produz o resultado esperado, de modo que os sintomas persistem e a lombalgia assume uma forma mais crónica (a partir de 3 meses). Por essa razão, no tratamento osteopático, uma das características mais evidentes e fundamentais é a avaliação que procura identificar a causa do problema para, a partir daí, aplicar as técnicas adequadas de modo muito específico e analítico em cada tipo de estrutura do corpo relacionado ao problema.
 
Quem sofre deste mal, não deve tentar “acostumar-se com a dor” ou realizar auto-tratamento e NÃO faça uso de medicamentos SEM prescrição médica.

Sem comentários:

Enviar um comentário