A
coluna vertebral tem como função principal a sustentação do esqueleto humano.
Ela deve ser flexível, mas também deve ser forte e rígida, especialmente quando
sob carga, para manter as relações anatômicas e proteger a medula espinal.
Não
existe uma só causa para as dores lombares, pelo contrário. A maioria de dores
lombares não tem uma patologia séria como etiologia e passam com o tempo e sem
intervenção cirúrgica.
Existem três classificações para lombalgias. Em
primeiro lugar temos a Lombalgia não-específica que é
o tipo mais frequente de dor lombar e 95% dos pacientes enquadram-se neste
grupo sendo consequência de um espasmo
muscular, dor mecânica ou relacionada com má postura, distensão muscular,
causas degenerativa (discartrose, espondiloartrose), síndrome do piramidal e/ou
disfunção somática.
Outras das consequências da lombalgia é por
compressão de uma raiz nervosa. Normalmente as
compressões ou irritações nervosas são provocadas por protrusões, prolapsos ou
hérnias discais.
Por último por patologia específica,
tais como tumores, infeções, fraturas,
patologias inflamatórias (ex: espondilite anquilosante), osteoporose,
espondilose, ou patologia renal como causa para as dores lombares e que
deverão ter acompanhamento de médico especializado.
A incidência e a prevalência da dor
lombar são de tal modo elevadas que passou a ser considerada como causa de
grandes prejuízos económicos, representando a queixa mais observada nos
serviços de saúde. As dores lombares situam-se entre as 20 queixas mais comuns
em adultos que procuram os serviços médicos. Atualmente compreende uma
importante causa de falta ao trabalho e de baixas médicas, em razão da
deficiência funcional causada.
Cerca de 80% da população, em algum
momento de sua vida, já apresentou ou ainda apresentará episódio de dor lombar.
Normalmente, a região do corpo que está em disfunção somática (ou
osteopática) encontra-se em estado de HIPOMOBILIDADE, gerando compensações de
estruturas vizinhas que entram em estado HIPERMOBILIDADE, as quais geralmente
compreendem o local em que o paciente refere a dor. Essa dor pode ter várias
possibilidades de causas diferentes sendo a dor na coluna lombar apenas
consequência das adaptações e compensações que o corpo sofreu.
O tratamento apenas da região lombar (tratamento mais
localizado), muitas vezes, não produz o resultado esperado, de modo que os
sintomas persistem e a lombalgia assume uma forma mais crónica (a partir de 3
meses). Por essa razão, no tratamento osteopático, uma das características mais
evidentes e fundamentais é a avaliação que procura identificar a causa do
problema para, a partir daí, aplicar as técnicas adequadas de modo muito
específico e analítico em cada tipo de estrutura do corpo relacionado ao
problema.
Quem sofre deste mal, não deve tentar “acostumar-se com a dor” ou realizar
auto-tratamento e NÃO faça uso de medicamentos SEM prescrição médica.
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